sábado, 29 de março de 2003

Sábado cinzento, aqui me encontro em relento
Triste com os pingos que caem
Ouvindo os sons que me atraem

Penso em você, penso em mim
Penso em anjos e querubins
Sonhando acordado o dia em que terei você pra mim

O descompasso do meu teclar
Se mistura a vontade de te amar
E a vontade de te ter toma conta do meu ser

Não sou poeta, nem ao menos aprendiz
Escrevo o que der na cabeça
Sofro de solidão, neste sábado chuvoso
Sou tudo, sou nada, sou sozinho na estrada

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